***paz, amor e liberdade***

sexta-feira, março 24, 2006

Porque choram as mulheres?

Afinal porque choram as mulheres, se são elas as guerreiras da vida, se têm a capacidade quase nascida de ultrapassar as maiores dores e barreiras?

São vários os motivos. Um deles – o mais frequente – não tem aparente porquê. É uma reacção quase instantânea perante determinadas situações… talvez a culpa seja da hormona!
Um outro motivo é porque ser forte, quase de ferro dói pra caraças! Então é necessário chorar para ser capaz de seguir em frente. É um chorar que lava a alma, que liberta o espírito.

Depois há aqueles motivos que pertencem ao universo feminino e que aí se devem manter.

quinta-feira, março 09, 2006

Eu emigrei, tu imigras....

Leio frequentemente a crónica de Manuel António Pina, publicada diariamente na contracapa do JN. No dia 6 ele dedicou-a a um tema sempre actual, com o qual me sensibilizo em especial: a Imigração, o “Regresso das Caravelas”.

Os imigrantes: pessoas que deixam para trás as terras que as viram nascer, as referências que têm, as pessoas que amam. Vêm em busca de um ideal de vida que acreditam vir a encontrar nas nossas sociedades. Vêm, chegam indefesas, enfrentam as barreiras do idioma, da cultura, dos hábitos, estando dispostos a trabalhar em qualquer coisa que apareça, sujeitando-se a quaisquer condições que lhes ofereçam. Trazem com eles as pérolas das suas próprias culturas, desde a gastronomia à própria religião e, afinal, as sociedades que deram os primeiros passos na emigração – mesmo que em tempos lhe dessem outro nome – ainda acolhem tão mal os seus imigrantes! No senso comum fala mais alto o preconceito e outros sentimentos medíocres que se aglomeram àquele primeiro.

Por que não olhar para este começo de globalização através de outra lente? A lente que nos mostra que os nossos imigrantes merecem o nosso maior respeito. São pessoas de grande coragem, que vêm trabalhar naquilo que nós rejeitamos, em condições que nos deveríamos envergonhar de oferecer. Pessoas que nos enriquecem, porque a diferença acrescenta e jamais retira, que nos dão o seu exemplo de coragem e de determinação e que nos têm (ou tinham) como exemplo! Pessoas! Seres humanos cujas lágrimas têm a mesma cor que as nossas, mas que provavelmente as derramam com mais frequência pelas saudades que sentem.

Por isso, acho que antes de dizermos disparates como “vêm roubar-nos os empregos!”, “vêm roubar-nos as mulheres!” (juro que já ouvi isto!), etc, deveríamos pensar que, acima de tudo estamos a falar de seres humanos. Seres humanos que sentem a falta de alguém que não vive a cinco minutos deles.

quinta-feira, março 02, 2006

Ainda o Amor...

És um amor maior, esse Amor Maior de que falam “Jota Quest” na música
Apesar de não mais te amar,
sei porque tanto te amei e não voltarei a esquecer.
Sei que não deixarás que isso volte a acontecer,
mesmo que agora nada mais haja a fazer.
De mim farás sempre parte,
do mal guardo apenas a lição, em mim reside a paz agora.
Por breves momentos e em breves palavras fizeste-me mais feliz que em muitas horas,
simplesmente porque me devolveste a razão do imenso amor que por ti senti.
O amor acabou, mas a sua razão ficou.

quarta-feira, março 01, 2006

...

Sinto-me invadida por uma sensação de estupidez… Sempre que penso em escrever só me ocorre o amor, esse tema que nem sequer é meu! Pertence aos poetas e não a mim! Talvez o escrevendo ele se vá!

És para mim a mais bela, hoje que te vejo.
És para mim a mais perfumada, hoje que te cheiro.
É nas gotas de orvalho que te cobrem que o Sol brilha para mim.